segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Resolução de Ano Novo: Seja Real!



As inovações em comunicações têm sido espantosas. Podemos facilmente manter contato com amigos e colegas e nos reconectar com pessoas que conhecemos no passado. E-mails e mensagens de texto se tornaram a forma preferida de comunicação rápida (graças à qual estamos em contato nesse exato momento que essa mensagem esta sendo lida por você...!).

A Internet nos possibilitou o uso de blogs com que compartilhamos experiências e opiniões. Outros recursos nos conectam face a face a milhares de quilômetros de distância. Podemos apreciar vídeos para diversão ou mensagem séria. Quando as ligações telefônicas não são atendidas, sempre há o correio de voz.

Quem pode prever os próximos avanços em comunicações? Embora extremamente benéficos e práticos, todos carecem de uma dimensão importante: o contato pessoal. Um antigo slogan sugeria: “Alcance e toque alguém!”. Falta esse “toque” em mensagens de texto, emails, blogs ou mensagens de voz.

Pesquisadores descobriram que somente 7% da nossa comunicação é verbal, significando que 93% se dá através do olhar, linguagem corporal, gestos, expressão facial, tom de voz e ritmo da fala. Por e-mail ou SMS parte da mensagem se perde. Não apenas isso, mas o toque gentil, sorriso amistoso ou piscadela só podem ser trocados pessoalmente. Em um mundo cada vez mais impessoal, essas atitudes “não verbais” nos ajudam a dizer: “Você é alguém, existe e é importante”.

Ao olhar para 2013, uma resolução que talvez valha a pena, seria nos tornarmos "reais" e determinarmos estar presentes para outras pessoas, apesar de prazos, pressões e agendas apertadas. A Bíblia faz observações muito úteis:

O impacto da presença pessoal. Quando estamos na presença de outros, não nos comunicamos apenas com palavras, mas enfatizamos também a mensagem que transmitimos com nosso exemplo pessoal. Jesus Cristo seguia este princípio: “(Jesus) Escolheu doze, designando-os apóstolos, para que estivessem com Ele, e os enviasse a pregar” (Marcos 3.14).

A inspiração de estar junto. Quando estamos juntos, compartilhando o senso comum de uma missão, podemos nos estimular e inspirar mutuamente. “E consideremos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros” (Hebreus 10.24-25).

A instrução na interação pessoal. Passando tempo uns com os outros, lado a lado no ambiente de trabalho, podemos compartilhar sabedoria, desafiar-nos uns aos outros com criatividade, ajudando-nos mutuamente a crescer profissionalmente.“Assim como o ferro afia o ferro, o homem afia o seu companheiro” (Provérbios 27.17).

Desfrute dos benefícios da comunicação eletrônica, mas lembre-se: não há substituto para interação humana face a face, olho no olho!

Sejamos Reais!



















Kleber

&

Maria Lúcia Siqueira


Texto de Robert J. Tamasy, publicado no "Maná da Segunda" de 31de dezembro de 2012.
Sugestão para leitura adicional: "Resoluções de ano novo"

sábado, 9 de junho de 2012

São Paulo - 1943

quarta-feira, 16 de maio de 2012

O PODER “EMANA” DO POVO



É lá no RENASCIMENTO, onde, o pensamento excitante, titubeante, mas vibrante, relativamente livre, dinâmico, de pronto surge instigante, é quando as idéias e a arte, começam a funcionar com poder germinador avassalador.
É lá, nesse ressurgir do promissor amanhecer, precisamente a partir daí, depois do obscurantismo, da escuridão de quase um milénio, que começam a brotar as ideias da Escola Pública, O Livre Exame, a vislumbrar-se conscientização, a ciência moderna, os Ensaios, Os Institutos, onde os espíritos valorosos especulativos, quanto investigadores, correndo tantas vezes riscos consideráveis, começam sabiamente a “iluminar” mentes e espírito, a produzir precursores e estágios de certa liberdade na concepção da dignidade humana, na reformulação ou nos reformadores, que conduzem ao iluminismo e iluministas e, estes à maravilhosa produção do pensamento vigoroso e vital, à criação do ensino público, este ensino ao esclarecimento dignificante e posteriormente a todo o estofo que vai formular o sub extrato fabulosamente crítico e redentor da República Democrática.

Eis o regime que hoje perfilamos na República Democrática Brasileira, presidida por democrática Constituição, graças a Deus ! . . .

Em política, como em qualquer outra área, quem fala para o povo, ou seus circunstantes, precisa conscientizar-se de uma verdade insofismável, já sentenciada pelo grande Montaigne em 1592, uma das figuras mais citadas das letras francesas: “As palavras pertencem metade a quem as fala, a outra metade a quem as ouve”. (“Montaigne, 1592”)

Daqui se depreende que a linguagem precisa ser proferida com a propriedade expressiva do perfil histórico presente e real de quem a use ou a esgrime:

o perfil da dignidade, da coerência e da verdade reconhecida espontaneamente pelos ouvintes. Aqueles que realmente ouvem e querem ouvir. Metade do que disser pertence-lhe evidentemente, com a liberdade ou crédito eventual que lhe seja democrática e cortesmente reconhecida, a outra metade depende da CREDIBILIDADE que o ouvinte lhe atribua ou reconheça.

Daí, o que diga ou disser, será bálsamo cicatrizante, orientação promissora, verdade reconhecida ou incontestável, exemplo a seguir, ou ao contrário, na melhor das hipóteses, será um deplorável depoimento, geralmente em silêncio repudiado.



Esta expressão, tão aparentemente capciosa, ou ambígua, mas cheia de secreto e objetivo conteúdo, proferida nos primórdios do Renascimento, pelo grande pensador filósofo acima citado, pronunciada hoje ao acaso, na sua sucinta mas profunda simplicidade e conteúdo, sugere-nos, expressa-nos bem entretanto, oportunidade para extensa e intensa meditação democrático-republicana, pois ao tratar-se de sentença de grande significado, ao sugerir-se a imagem da VERDADE ou FALSIDADE projetada no segredo e uso, próprio ou impróprio das palavras, proferidas tantas vezes tão levianamente, por inconsistentes políticos faladores sem consistência, sem resistência às tentações e falácias, à demagogia, às falcatruas, ante a benevolência de certa assistência ou auditório, inocente ou não tão inocente, na simplória ânsia de angariar votos, custe o que custar, mesmo que seja à custa da própria dignidade ou da alheia, sem o devido respeito e discernimento pelo criterioso escrutínio das idéias expostas ao povo, de onde afinal “emana”, brota dignificante e florescente o poder, a proba e grandiosa liberdade de escolher, segundo o sagrado dispositivo constitucional do voto individual secreto que escolhe os Servidores do povo e da Nação. Porque este insano, insensato, caricato e ambicioso político descrito, obviamente reconhece no povo este poder divino, que lhe é nato, a duras penas finalmente conquistado, tenta manhosamente ou por caminhos tortuosos, aliciá-lo, manipulá-lo, suborná-lo, enganá-lo com a ínvia PALAVRA sedutora, buscando sempre calculadamente o seu particular e primeiro proveito.

Tudo isto está inserido e diligentemente expresso com profundo significado na frase desse grande precursor do pensamento crítico, autor dos seus maravilhosos “Essais” que nos conduziriam mais tarde, com a participação de tantos outros fantásticos pensadores, cientistas, brilhantes intelectuais, pedagogos e iluministas, à Republica Democrática, aquela que veio a derrubar a super poderosa Monarquia Absolutista do “poder Divino dos Reis”, que detinha ávida e ferreamente, O PODER ABSOLUTO sobre o destino, a vida e a morte dos concidadãos, e, o transfere agora para o poder Divino do povo, divina e inspiradoramente transferido constitucionalmente, como e onde efetivamente se consubstancia e consagra civilizadamente o voto secreto. Desde então passa o povo a ter de fato e de direito a sua tão aspirada soberania: “O PODER EMANA DO POVO!

Cabe a este, entretanto, estar alerta, bem alerta, desperto, consciente desse falatório barato, perseguidor, despropositado, falso, maroto, enganador, desleal, desonesto. Deve O POVO prevenir-se, preparar-se diligente e prudencialmente, instruir-se técnica, tática, ética, cultural e psiquicamente para administrar sua individual consciência com propriedade, inteligência, exercer com sentido de justiça o seu sentimento, testemunhar aos quatro ventos este poder divino que o responsabiliza tanto e o dignifica.

É seu dever saber definir realmente o que é importante para o presente e para o futuro, para si e para a sociedade a que pertence, desenvolver consciência social do BEM COMUM, saber apuradamente escolher o trigo entre o joio e, votar, votar com convicção, sabedoria e probidade, votar conscientemente em quem tenha o mérito do trabalho honesto em benefício do povo, em quem tenha um currículo ético claro, de constante coerência, integridade, sem quaisquer manchas ou dubiedade. Essa é a essência da sanidade e da concepção correta do “PODER DO POVO!”. . .

Tenhamos pois, muito em conspícua consideração e, meditemos seriamente, na velha e aparentemente capciosa, ardilosa mas lúcida frase, do sábio Montaigne: . . . “As palavras pertencem metade a quem as fala, a outra metade a quem, as ouve” ! . . . (Montaigne, 1592)




Erasmo Figueira Chaves
Pré Candidato a Vereador pelo Município de Cabreúva, São Paulo.

SAIBA POR QUE SOU PRÉ CANDIDATO



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sábado, 28 de abril de 2012

67 Anos do Ultimo Tiro da Artilharia Brasileira na 2ª. Guerra Mundial


67 Anos do Ultimo Tiro da Artilharia Brasileira na 2ª. Guerra Mundial
1945 – 2012
por Israel Blajberg
Ex-aluno CPOR/RJ - Turma Mar Rondon Art 1965


No quartel de Barueri –SP, diante da tropa formada, muitas estórias são recordadas entre os veteranos no palanque ... A marcha batida interrompe as lembranças. O exórdio executado pela Banda de Música anuncia a chegada do General, antigo Comandante do histórico Grupo Bandeirante - III Grupo 105 da FEB, atual 20º. G A C Leve – Aeromóvel, os que marcham sempre à frente da vanguarda, arrojando-se do céu, fulminantes, no dizer da canção.

Antigos integrantes da unidade, velhos artilheiros, familiares, ex-combatentes veteranos da FEB com suas boinas e braçadeiras. Apenas uns poucos FEBianos ainda estão aqui entre nós, e orgulhosamente comparecem, todos em torno de 90 anos.

A tropa entoa a Canção da arma, no ritmo cadenciado e seguro da artilharia hipomovel, desfilando com garbo. Jovens com a fibra do soldado brasileiro que doravante serão para sempre, até o dia em que tiverem que deixar o quartel, do qual jamais se esquecerão.

O desfile é magnífico, os pavilhões nacional e da unidade, os estandartes das baterias tremulando ao vento que sopra na manhã de Barueri, a chuva tendo amainado justamente ao iniciar-se a cerimonia. Do seu nicho à entrada do quartel, Santa Bárbara protege os Artilheiros, e por seus desígnios a festa se desenvolverá em tempo seco.

29 de abril de 1945. Eram exatamente 0145 quando foi lançado contra o inimigo nazista o ultimo tiro disparado pela artilharia brasileira na Itália. Os comandos chegaram rápidos e concisos passados via rádio da Central de Tiro para a Peça Diretriz:

Bateria, Atenção, Concentração !!! Explosiva Carga 5 Espoleta Instantânea ! Centro por um bateria por meia dúzia ! Deriva 2800 elevação 357 ! Fogo !!!

A Vitória chegava para a democracia. Uma pesada barragem contra as tropas alemãs encerrou assim a resposta às agressões sofridas pelo Brasil, com a perda de mais de mil vidas nos torpedeamentos. Decorridos 67 anos, apenas 3 dos quase quatrocentos homens do glorioso Grupo Bandeirante da FEB ainda estão entre nós, recordando a operação. Era o 1º/2º Regimento de Obuses 105 Auto-rebocado (1º/2º RO 105 Au R - "III Grupo da Força Expedicionária), herdeiro de antigas e tradicionais unidades, Regimento de Artilharia da Bahia, em 1749, e 7° Corpo de Artilharia de Posição, em 1824, hoje aquartelado em Barueri-SP, o 20º. G A C Leve – Aeromóvel, tropa de elite integrante da Força de Ação Rápida Estratégica do Exército.

No pátio, apresta-se a 2ª. Bateria. O Coronel Amerino Raposo, 90 anos, descendente remoto do Bandeirante Raposo Tavares comandou a Linha de Fogo em 1945, e com emoção transmite vibrante saudação aos jovens formados à sua frente.

Hoje, passados 67 anos as mesmas peças originais da bateria novamente disparam uma salva sob seu comando, ressoando pelos ares de Barueri para lembrar este momento de glória das armas nacionais, quando em apoio ao I Batalhão do 6° Regimento de Infantaria foi empregada contra a tropa alemã em movimento para o Norte, que entraria para a História Militar Brasileira como a manobra de Collecchio - Fornovo di Taro que culminou na captura da 148ª Divisão de Infantaria alemã, e da Divisão Bersaglieri Itália, fazendo mais de 16 mil prisioneiros, sendo 2 generais, Otto Freter Pico e Mario Carloni.

Além do Cel Amerino, apenas mais 2 velhos artilheiros que viveram aquele momento ainda estão em condições de participar da reconstituição acionando o disparador. Orgulhosamente os ex-combatentes Kodama e Leal guarnecem 2 peças.

A Poderosa Artilharia faz estremecer os ares. A fumaça branca se dispersa levada pelo vento. A tropa se prepara para o desfile. Os velhos artilheiros pensam nos irmãos de armas não mais aqui presentes e aqueles que não voltaram. Não existe consolo, mas suas almas se elevaram pela certeza de que um mundo melhor passaria a existir.

Ao final a guarnição da saudade desfila diante do palanque onde estavam altas autoridades militares, o Comandante Militar do SE, Comandante da 2ª. DE, Comandante da 12ª. Brigada de Infantaria Leve Aeromovel de Caçapava, ChEM do CMSE, Comandante do Grupo, Prefeito, ilustres personalidades.

Dos simples soldados aos coronéis e generais que comandaram o Grupo, e ao general de 4 estrelas, todos se irmanam na cadencia do bumbo no pé direito. Não fica bem para um velho soldado chorar, mas percebe-se que muitos estão emocionados, e não conseguem conter uma lágrima furtiva ... Há 30, 40, 50 anos eles eram um daqueles rapazes que estavam em forma, militares jovens e esbeltos, cabelos pretos aparados, coração cheio de esperança.

A solenidade vai terminando. Os convidados visitam o bem cuidado museu. Junto com outros troféus, a bandeira com a malfadada suástica. O belíssimo Monumento merece sempre grandes atenções, pela beleza singela e nobre significado, contendo os nomes dos nossos Heróis. A seu lado o nicho de Santa Barbara acolhe os fieis, artilheiros a quem a Santa protege.

Os Veteranos da FEB e da AGRUBAN vão retornar para casa, a esperança de no próximo ano estarem juntos mais uma vez. Despedidas já com saudades, a visita foi curta. Pensam nos irmãos de armas que não estão mais aqui. Não existe consolo, mas suas almas se elevaram na certeza de que um mundo melhor passaria a existir.

Os Veteranos se impressionam com a evolução da mancha urbana, eles que conheceram a região ainda quase virgens. O adensamento populacional estancou diante do quartel, mas é impressionante como aquelas chácaras se transformaram em alphavilles, hotéis, prédios imensos, apenas o gigantesco e querido quartel garantindo a preservação das matas, o ar puro em sua imensidão, que traz pássaros esvoaçantes alegrando a formatura com seus piares.

Imersos em pensamentos, retornam ao mundo do dia-a-dia deixando as recordações do passado... Velhos Artilheiros, cumpriram seu dever, honrando a memória da nossa gente. Simplesmente foram Soldados - do Exercito de Caxias - da Artilharia de Mallet, a bradar o eterno e sagrado comando, que ecoou em Tuiuti, Fornovo di Taro, e agora em Barueri:

Peça, Fogo ! ! ! Peça Atirou !!!

"Ma Force d’en Haut""
"Minha Força vem do Alto"
















Brasão d'Armas do Marechal Mallet

Patrono da Artilharia Brasileira

sábado, 31 de março de 2012

Topo da Montanha


Você já teve a experiência de se sentir no topo de uma montanha? Não me refiro a literalmente escalar uma montanha, embora isso possa ter o mesmo efeito, segundo ouço falar. Mas de um momento muito especial, quem sabe num cenário particularmente impressionante. Ou, talvez, um evento como uma conferência ou retiro, onde você ouviu preletores e líderes poderosos, altamente motivadores, que o inspiraram a fazer as coisas de forma diferente, melhor e com grande zelo.

Ao longo dos anos tenho vivenciado experiências desse tipo. Visitar a maravilha natural que é o Grand Canyon, com sua inimaginável grandeza, foi uma dessas ocasiões. Porém, geralmente meus momentos “topo de montanha” aconteceram durante conferências e reuniões profissionais ou espirituais. Nelas conheci pessoas maravilhosas e ouvi mensagens excelentes, que me desafiaram a ser melhor homem, marido, pai, profissional, escritor, editor, mentor e amigo.

Algumas vezes minhas experiências incluíram o que eu chamo de “pico espiritual” - sentimentos de euforia, excitação e entusiasmo que me convenceram de que eu jamais seria o mesmo: “Vai ser diferente quando eu voltar para casa ou para o trabalho”, eu pensava.

Existe apenas um problema: não podemos permanecer no topo da montanha! Precisamos retornar ao vale, de volta para onde prazos, exigências do trabalho, estresse financeiro, colegas, chefes e clientes não razoáveis nos esperam. Ás vezes, nessa volta ao “vale”, as pressões do cotidiano nos atingem com tanta força que rapidamente ficamos a pensar: “Sentia-me tão entusiasmado apenas há alguns dias. O que significou tudo aquilo?

O que fazer quando deixamos para trás o topo da montanha e retornamos ao nosso enfadonho dia a dia? Como obter êxito em seguir em frente com a determinação de fazer as mudanças necessárias, quando a animação do momento no topo da montanha se desvanece? Sugiro que tenhamos em mente que não estamos sozinhos:

Deus sempre está presente. Se você se convenceu de que mudanças eram necessárias, são boas as chances de que Deus estivesse falando com você por meio dos oradores e das mensagens. Lembre-se que você pode ter tido um encontro com Ele no topo da montanha e Ele também vai encontrar você no vale. Salmos 139.7-10 nos assegura: “Para onde poderia eu escapar do Teu Espírito? Para onde poderia fugir da Tua presença? Se eu subir aos céus, lá estás; se eu fizer a minha cama na sepultura, também lá estás. Se eu subir com as asas da alvorada e morar nas extremidades do mar, mesmo ali a Tua mão direita me guiará e me susterá”.

Seu cônjuge quer ajudar. Mesmo que seu cônjuge não compartilhe de seus talentos ou destreza, Deus tem uma maneira de usar o cônjuge como tábua de salvação, fonte de valiosas percepções e capaz de oferecer encorajamento e apoio. “Casas e riquezas herdam-se dos pais, mas a esposa (marido) prudente vem do Senhor” (Provérbios 19.14).

Amigos confiáveis podem oferecer apoio. Uma de minhas paixões é mentorear – encontrar-me com outros homens e ajudá-los a abordar questões pessoais e profissionais, usando princípios bíblicos como guia. Podemos ter as melhores intenções, mas às vezes influências externas – ou nossa fraqueza interna – podem nos tirar do rumo. Um mentor, conselheiro ou amigo de confiança pode nos ajudar a levar adiante nossos compromissos ou oferecer conselhos sobre mudanças necessárias. Eles podem oferecer suporte e ser alguém a quem prestamos contas. “Assim como o ferro afia o ferro, o homem afia o seu companheiro” (Provérbios 27.17).

Artigo escrito por Robert J. Tamasy

Transcrito do site MANÁ DA SEGUNDA-FEIRA

de 19 de março de 2012 Quatorze anos servindo as comunidades empresarial e profissional

MEDINDO AS RIQUEZAS DO SER HUMANO...



Artigo de Armando Fuentes Aguirre (Catón)

“Tenho a intenção de processar a revista "Fortune", porque fui vítima de uma omissão inexplicável. Ela publicou uma lista dos homens mais ricos do mundo, e nesta lista eu não apareço. Aparecem: o sultão de Brunei, os herdeiros de Sam Walton e Mori Takichiro.
Incluem personalidades como a rainha Elizabeth da Inglaterra, Niarkos Stavros, e os mexicanos Carlos Slim e Emilio Azcarraga.
Mas eu não sou mencionado na revista.
E eu sou um homem rico, imensamente rico. Como não, vou mostrar a vocês: Eu tenho vida, que eu recebi não sei porquê, e saúde, que conservo não sei como.
Eu tenho uma família, esposa adorável, que ao me entregar sua vida me deu o melhor para a minha; meus filhos maravilhosos dos quais só recebi felicidades, netos com os quais pratico uma nova e boa paternidade.
Eu tenho irmãos que são como meus amigos, e amigos que são como meus irmãos.
Tenho pessoas que sinceramente me amam, apesar dos meus defeitos, e a quem amo apesar dos meus defeitos.
Tenho quatro leitores a cada dia para agradecer-lhes porque eles lêem o que eu mal escrevo.
Eu tenho uma casa, e nela muitos livros (minha esposa iria dizer que tenho muitos livros e entre eles uma casa).
Eu tenho um pouco do mundo na forma de um jardim, que todo ano me dá maçãs que iriam reduzir ainda mais a presença de Adão e Eva no Paraíso.
Eu tenho um cachorro que não vai dormir até que eu chegue, e que me recebe como se eu fosse o dono dos céus e da terra.
Eu tenho olhos que vêem e ouvidos para ouvir, pés para andar e mãos que acariciam; cérebro que pensa coisas que já ocorreram a outros, mas que para mim não haviam ocorrido nunca.
Eu sou a herança comum dos homens: alegrias para apreciá-las e compaixão para irmanar-me aos irmãos que estão sofrendo.
E eu tenho fé em Deus que vale para mim amor infinito.
Podem haver riquezas maiores do que a minha?
Por que, então, a revista "Fortune" não me colocou na lista dos homens mais ricos do planeta? "
E você, como se considera? Rico ou pobre?
Há pessoas pobres, mas tão pobres, que a única coisa que possuem é ... DINHEIRO.

Medición de la riqueza de los seres humanos.

Artículo de Armando Fuentes Aguirre (Catón)
Me propongo demandar a la revista "Fortune", pues me hizo víctima de una omisión inexplicable. Resulta que publicó la lista de los hombres más ricos del planeta, y en esta lista no aparezco yo. Aparecen, sí, el sultán deBrunei, aparecen también los herederos de Sam Walton y Takichiro Mori.
Figuran ahí también personalidades como la Reina Isabel de Inglaterra, Stavros Niarkos, y los mexicanos Carlos Slim y Emilio Azcárraga.
Sin embargo a mí no me menciona la revista.
Y yo soy un hombre rico, inmensamente rico. Y si no, vean ustedes: tengo vida, que recibí no sé por qué, y salud, que conservo no sé cómo.
Tengo una familia, esposa adorable que al entregarme su vida me dio lo mejor de la mía; hijos maravillosos de quienes no he recibido sino felicidad; nietos con los cuales ejerzo una nueva y gozosa paternidad.
Tengo hermanos que son como mis amigos, y amigos que son como mis hermanos. Tengo gente que me ama con sinceridad a pesar de mis defectos, y a la que yo amo con sinceridad a pesar de mis defectos.
Tengo cuatro lectores a los que cada día les doy gracias porque leen bien lo que yo escribo mal.
Tengo una casa, y en ella muchos libros (mi esposa diría que tengo muchos libros, y entre ellos una casa).
Poseo un pedacito del mundo en la forma de un huerto que cada año me da manzanas que habrían acortado aun más la presencia de Adán y Eva en el Paraíso.
Tengo un perro que no se va a dormir hasta que llego, y que me recibe como si fuera yo el dueño de los cielos y la tierra.
Tengo ojos que ven y oídos que oyen; pies que caminan y manos que acarician; cerebro que piensa cosas que a otros se les habían ocurrido ya, pero que a mí no se me habían ocurrido nunca.
Soy dueño de la común herencia de los hombres: alegrías para disfrutarlas y penas para hermanarme a los que sufren.
Y tengo fe en Dios que guarda para mí infinito amor.
¿Puede haber mayores riquezas que las mías?
¿Por qué, entonces, no me puso la revista "Fortune" en la lista de los hombres más ricos del planeta?"
¿Y tú, cómo te consideras? ¿Rico o pobre?
HAY GENTE POBRE, PERO TAN POBRE, QUE LO ÚNICO QUE TIENE ES... DINERO.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Família é prato difícil de preparar...



São muitos ingredientes. Reunir todos é um problema, principalmente no Natal e no Ano Novo. Pouco importa a qualidade da panela, fazer uma família exige coragem, devoção e paciência. Não é para qualquer um.

Os truques, os segredos, o imprevisível. Às vezes, dá até vontade de desistir.
Preferimos o desconforto do estômago vazio. Vêm a preguiça, a conhecida falta de imaginação sobre o que se vai comer e aquele fastio.

Mas a vida - azeitona verde no palito - sempre arruma um jeito de nos entusiasmar e abrir o apetite. O tempo põe a mesa, determina o número de cadeiras e os lugares. Súbito, feito milagre, a família está servida.

Fulana sai a mais inteligente de todas. Beltrano veio no ponto, é o mais brincalhão e comunicativo, unanimidade. Sicrano - quem diria? - solou, endureceu, murchou antes do tempo. Este é o mais gordo, generoso, farto, abundante. Aquele o que surpreendeu e foi morar longe. Ela, a mais apaixonada. A outra, a mais consistente.

E você?

É, você mesmo, que me lê os pensamentos e veio aqui me fazer companhia.

Como saiu no álbum de retratos? O mais prático e objetivo? A mais sentimental? A mais prestativa? O que nunca quis nada com o trabalho? Seja quem for, não fique aí reclamando do gênero e do grau comparativo.

Reúna essas tantas afinidades e antipatias que fazem parte da sua vida. Não há pressa. Eu espero. Já estão aí? Todas? Ótimo. Agora, ponha o avental, pegue a tábua, a faca mais afiada e tome alguns cuidados.

Logo, logo, você também estará cheirando a alho e cebola. Não se envergonhe de chorar.

Família é prato que emociona. E a gente chora mesmo. De alegria, de raiva ou de tristeza.

Primeiro cuidado: temperos exóticos alteram o sabor do parentesco. Mas, se misturadas com delicadeza, estas especiarias - que quase sempre vêm da África e do Oriente e nos parecem estranhas ao paladar - tornam a família muito mais colorida, interessante e saborosa.

Atenção também com os pesos e as medidas. Uma pitada a mais disso ou daquilo e, pronto, é um verdadeiro desastre. Família é prato extremamente sensível. Tudo tem de ser muito bem pesado, muito bem medido.

Outra coisa: é preciso ter boa mão, ser profissional. Principalmente na hora que se decide meter a colher. Saber meter a colher é verdadeira arte. Uma grande amiga minha desandou a receita de toda a família, só porque meteu a colher na hora errada.

O pior é que ainda tem gente que acredita na receita da família perfeita. Bobagem. Tudo ilusão. Não existe “Família à Oswaldo Aranha”, “Família à Rossini”, "Família à “Belle Meunière” ou “Família ao Molho Pardo” - em que o sangue é fundamental para o preparo da iguaria.

Família é afinidade, é “à Moda da Casa”. E cada casa gosta de preparar a família a seu jeito.Há famílias doces. Outras, meio amargas. Outras apimentadíssimas.

Há também as que não têm gosto de nada - seriam assim um tipo de “Família Diet”, que você suporta só para manter a linha.

Seja como for, família é prato que deve ser servido sempre quente, quentíssimo.

Uma família fria é insuportável, impossível de se engolir.

Há famílias, por exemplo, que levam muito tempo para serem preparadas. Fica aquela receita cheia de recomendações de se fazer assim ou assado - uma chatice!

Outras, ao contrário, se fazem de repente, de uma hora para outra, por atração física incontrolável - quase sempre de noite. Você acorda de manhã, feliz da vida, e quando vai ver já está com a família feita. Por isso é bom saber a hora certa de abaixar o fogo. Já vi famílias inteiras abortadas por causa de fogo alto.

Enfim, receita de família não se copia, se inventa.

A gente vai aprendendo aos poucos, improvisando e transmitindo o que sabe no dia a dia. A gente cata um registro ali, de alguém que sabe e conta, e outro aqui, que ficou no pedaço de papel.

Muita coisa se perde na lembrança. Principalmente na cabeça de um velho já meio caduco como eu.

O que este veterano cozinheiro pode dizer é que, por mais sem graça, por pior que seja o paladar, família é prato que você tem que experimentar e comer. Se puder saborear, saboreie. Não ligue para etiquetas. Passe o pão naquele molhinho que ficou na porcelana, na louça, no alumínio ou no barro.

Aproveite ao máximo.

Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete.
















Kleber Siqueira
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Trecho do livro "O arroz de palma" de Francisco Azevedo